CAMALEÃO POLÍTICO?...

O que dizer, no se expressar

Ante fatos balbúrdios ocorridos

Que têm, de soslaio, acontecidos,

E o pior é que se tem que aturar...

O que se mostra, de antemão,

É que a nossa política interna

Já virou uma hostil baderna,

Falando-se de uns e outros, então...

No primeiro turno dessa eleição,

Cada qual tinha a sua bandeira,

Mas, vejam só, que vil asneira

Se pratica, assim, de ocasião...

O candidato que perdeu

No primeiro turno do pleito,

Agora usa, meio que, sem jeito,

A bandeira de quem venceu...

E daí? E a sua bandeira?

Não se à erguerá no mastro?

Ahh, sim, está mais fácil

Se divulgar com a alheia...

Isso está pois parecendo

Quando se dorme junto,

E daí, o cobertor sendo curto,

Puxa de lá, puxa de cá, entende?...

O candidato derrotado sente

O frio da derrota na sua pele,

Lhe disseram, te vira e apele,

E se quis uma bandeira quente...

Mais quente que o vermelho

Estampado em sua ex-bandeira,

Se acha, de qualquer maneira,

O verde e amarelo é condizente...

Mas eis que antes, anos atrás,

Se repugnava o verde e amarelo,

Se adorava o vermelho, por certo,

Quem viu tem o que disso contar...

E AGORA SE TEM, O CANDIDATO CAMALEÃO,

MUTANTE DE CORES DE UM PARTIDO MELANCIA,

VERMELHO POR DENTRO, SUA BASE DE RAIZ,

E VERDE E AMARELO POR FORA, SIM, SIM...

ASSIM FICA DIFÍCIL

DE ACREDITAR, SE,

JÁ ERA DIFÍCIL, NÉ...

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 12/10/2018
Código do texto: T6474033
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