CORPORALIDADE
Desde que nos tornamos cientes do tempo, a doença, o envelhecimento e a morte, tem-nos acompanhado no caminho da fuga e do pavor, nos impelindo a buscar prolongar o tempo, para adiar o inevitável.
Nosso sentimento em relação ao corpo não corresponde ao modo como pensamos sobre o corpo. Priorizamos a condução e a comunicação sobre nossas outras experiências sensoriais, como o toque, olfato e o paladar.
Em nosso conflito em lidar com os problemas superficiais de fixação sobre nossos corpos, apenas confundimos as bases emocionais e psicológicas, e perdemos a perspectiva mais abrangente de que o corpo é nosso maior problema exclusivo, que moldou tudo o que inventamos, construímos e matamos para alimentá-lo, protegê-lo e reproduzi-lo.
Entretanto, ao compreendermos que o conhecimento não obteve êxito em desenvolver e garantir a faculdade de compreender emocionalmente os objetos, aceitaremos as limitações reais de nossos corpos e entenderemos nossa fisicalidade.