Tenho vontade de fugir quando olho teu mundo
tão sem cor,tão sem graça,paredes frias,mofadas
fico pensando comigo, como alguém vive assim
sem sol, sem risco, sem sorriso, sem aventura?
Onde estão os trapezistas, as coristas, os poetas
trazendo o colorido do imprevisto e entusiasmo?
Onde está em mim o cemiterio dos sonhos natimortos
infrutificaveis que nem chegaram a nascer,
condenados pela desesperança bipolar, insegura,
rendendo-se a covardia por medo da luz...ausente.
De batalhas em batalhas, derrotada pela mente
pelas crenças limitantes, errantes
vence o desamor a si mesmo, ente doente...
É preciso ter compaixão e conversar com as sombras,
dar voz ao sofrimento e as feridas emergentes,
é preciso ter coragem para descer no Hades,
resgatar a parte de si que tombou mas não morreu
e vive a vagar vomitando a dor que reverbera
e esconde a face do sol, que teima em brilhar,
apesar das trevas, das quedas e descaminhos...
tão sem cor,tão sem graça,paredes frias,mofadas
fico pensando comigo, como alguém vive assim
sem sol, sem risco, sem sorriso, sem aventura?
Onde estão os trapezistas, as coristas, os poetas
trazendo o colorido do imprevisto e entusiasmo?
Onde está em mim o cemiterio dos sonhos natimortos
infrutificaveis que nem chegaram a nascer,
condenados pela desesperança bipolar, insegura,
rendendo-se a covardia por medo da luz...ausente.
De batalhas em batalhas, derrotada pela mente
pelas crenças limitantes, errantes
vence o desamor a si mesmo, ente doente...
É preciso ter compaixão e conversar com as sombras,
dar voz ao sofrimento e as feridas emergentes,
é preciso ter coragem para descer no Hades,
resgatar a parte de si que tombou mas não morreu
e vive a vagar vomitando a dor que reverbera
e esconde a face do sol, que teima em brilhar,
apesar das trevas, das quedas e descaminhos...