O mundo do amor
Ser garimpeiro nos corações, viver prisioneiro das paixões é uma viajem distante, muitas barreiras a ultrapassar. A calma faz trazer um suplico de esperança aos poucos que sentem necessidade do sentimento úmido, do afago apertado, do gemido encurtado pela distancia próxima em concepção da união.
Um grito pelo momento ou pelos diversos instantes questionados e celebrados no suspiro leve, sentimentalismo real. O que falar? Nada melhor do que demonstrar o instinto selvagem do ser, capaz de flutuar a mente nas congregações da solidão, tudo isso por um amor ou uma deliciosa paixão fragmentada no dia-a-dia.
Não sou especialista no assunto, no entanto percebo a magia que me rodeia e que faz guiar minha mente nas fantasias reais ou imaginárias. Porque rasgar o peito sem resposta? A porta está aberta, sobretudo, entrar deve ser um ato de convite, a sensação é um gol de letra, não das letras da literatura e sim uma demonstração de vitória.
O olhar perfura a pior das barreiras, o preconceito, sem sombra de dúvidas esta palavra deveria ser banida para que não arranhasse nem o azinho do amor. Isso é inexplicável, mas acontece e sempre vai acontecer enquanto houver o sentimento maior e haverá as contraposições ao tentar fraturar tais emoções.
O importante é não deixar a porta aberta, deve-se ser colocada uma campainha para alertar a visita que rodeia o coração, ao invés disso pode-se escolher quem entrar a porta e quem deve sair sem ao menos o cumprimento existir. Não vale o esforço de agradar o intruso, pois este mesmo poderá bagunçar uma história colorida.