CAMINHOS
A natureza abomina o vazio, e o homem cria as conjecturas se esforçando para afirmar algo sobre a essência das coisas.
Nas regras da existência, a natureza, a ciência, a sociedade e tudo respondem ao estado de direito e obedecem a um conjunto de disposições sistemáticas, deixando entrever que existe uma sabedoria, alguma regra da natureza com algum padrão semelhante à lei, e perceber que as normas são aproximações, que a evidência não torna a lei plausível, e a cultura é tudo que não precisamos fazer.
Um dos dilemas que enfrentamos na sociedade moderna é salvaguardar o que somos, temos e sabemos.
Como podemos conceber um meio-termo entre a propagação e a intervenção, entre a clareza e a exposição além do esperado, onde a interação seja tratada em conjunto, sob a responsabilidade de demandar que a resposta leve aonde ela pertence, sem delegar seu uso exclusivo àqueles com a autoridade de requerer, com uma norma que una o melhor do pensamento descentralizado e ajustável a predileção pessoal, em lugar de uma imposição legal que exija a divulgação unilateral de nossa intimidade, pois, o mal não é visível em seus motivos, mas por seus métodos.
De modo a proteger a privacidade, a pessoa, não é obrigada a responder, decidindo o grau de seu envolvimento em qualquer tipo de interação que contemplar.
Em última análise, a decepção leva ao benefício. Entretanto, num mundo polarizado, a natureza complexa da realidade factual é a linha de defesa dos princípios do fato e da razão.
Mas, para onde vamos daqui adiante?