O RUMO DO MUNDO
A variância pode ser vasta. Todavia, podemos observar o desgaste das tendências históricas com a influência da democracia liberal, das forças de mercado e da globalização se afirmando ao redor do mundo.
Apesar disto, algumas circunstâncias insistem em sua permanência, pois, a maior parte do continente africano continua em guerra. Os legados históricos em algumas partes da Europa e do Oriente Médio, com o ressurgimento do fascismo e do comunismo, permanecem ativos, testemunhando nossa ingenuidade.
Aparentemente, nosso cérebro nos predispõe a fazer perguntas que exigem uma resposta sim ou não. Entretanto, estando no meio de uma pluralidade de muitas abordagens sem uma imagem na qual ponderar a resposta, seja científica, religiosa ou cética, nenhuma das quais tendo algo a dizer sobre a realidade, de qualquer forma definitiva, demonstra, que o sentimento de admiração pela simples aparência do mundo, a cada momento, está perdido, significando que perdemos a nossa inocência.
Nascemos com uma moralidade imutável num profundo senso de bem e mal, e entendemos o mundo físico e social, com base na moralidade, religião, ficção e arte vivendo numa era de consiliência, enquanto nossa própria ignorância sobre a nossa mente é um dos fatores que nos aliena, nutrindo delírios divisivos usando um tipo de escrituração sistemática que nos leva diretamente à resposta nos induzindo a pensar que temos a verdade moral do nosso lado quando, na verdade não o fazemos, enquanto surge um novo conjunto de metáforas para descrever a nós mesmos, nossas mentes, o universo, a consciência, a existência da alma, o curso da evolução, a possibilidade de o raciocínio triunfar sobre noção sem base na razão e, se a consistência matemática é possível unicamente para uma teoria única.
Talvez, estejamos contentes em ser ignorante, ao priorizar a firme convicção e a profunda confiança em nosso próprio julgamento, algo, possivelmente, tão prejudicial quanto um medicamento errado, pois, a consistência pode ser o monstro de mentes pequenas, apesar de as pessoas acharem difícil justificar plenamente suas crenças.
Devido à psicologia humana, uma soma de questões deveria perder significado, pois, buscam razões para padrões que, na realidade, são devidos ao acaso.
No entanto, ao entrever nossa meta na vida, nosso pensamento livra-se dos compromissos que valorizávamos, cientes que concebemos, acreditamos e podemos conseguir nos tornar na pessoa que decidimos ser. Contudo, decidir se a vida vale a pena viver é a única questão séria filosoficamente relevante.