Vida; vivo; viva.
Quem originou quem?
São elas formas derivadas?
Numa data situação, sim,
Porém, valem mais separadas.
Uma construção livre de percepções. Desfazer-se da forma aglutinada dos significados. Libertar-se do externo, mas não ao ponto de excluí-lo ou fechar fronteiras.
Vida é simples.
Apenas se faça servido e siga,
sem buscar seu significado,
pois ela só significa você e outros.
Vivo é seu estado.
Acumular dores, horrores, temores,
e, de contrapartida,
amores, carinhos, boas lembranças.
Tão bem mais difícil que nem rimam.
Viva é o hino.
Cantado em suspiros mudos.
Tão rápido quanto um espirro.
Percebido somente ao fim,
mas marcado em todo percurso.
O tempo é completamente incerto, e deveria marcar somente as estações. Não pense nele, pois, como independente, ele seguirá autosufientemente do seu estado. Sem se importar em lhe deixar de lado.
Simplesmente cante independente do seu estado.