O SILÊNCIO DOS APAIXONADOS

Enquanto nossos lábios se calam, nossos olhos se amam como dois prisioneiros sem poderem fugir, ambos entrelaçados pelo amor e presos pela dor. Querem gritar, e não encontram forças.

Vivem constantemente buscando um ao outro mesmo distante, e quando se encontram aproveitam cada segundo como se fosse o último, só assim conseguem aliviar a dor de estarem separados; sonham com o dia em que o silêncio será quebrado e livremente poderão se amar sem medo de se olhar.