ESCOLHAS NO VIVER

Apesar de a nossa insatisfação nos impelir ao progresso e prenunciar o fim das hegemonias na ideologia, religião e ciência, como seres agitados, buscamos variedade e diferença, hipóteses para ampliar o alvo de nosso pensamento e exercer discriminação e gosto, num mundo cujos ditames objetivam dominar nossos gostos, preferências, escolhas morais, cultura, meios de comunicação e política.

A questão de como viver uma vida com significado, pensamento constante para aqueles em busca de sentido na vida, causou curiosidade e desconfiança em pensadores desde os tempos da antiga Grécia, Índia e China, e sofreu uma nova relação de reconhecimento e apreço durante o Iluminismo.

A ausência de crença e lealdade, o despeito aos valores, o ceticismo condenatório e o pessimismo associado ao impulso destrutivo de muitos, comumente caracteriza aqueles que se opõem ao conhecimento, a comunicação do saber e propaga a falta de significado na vida.

A colisão de tal mentalidade, com seu naipe apocalíptico, nos séculos passados, quando o significado de tudo era assegurado pela Igreja, e atualmente, numa sociedade cada vez mais secular e científica que encontra dificuldade para buscar encontrar o significado no cristianismo, originando sentimentos de tristeza, ansiedade, raiva e terror é uma percepção delirante numa fútil tentativa de procurar por sentido e permanecer vivo após destruir todas as interpretações do mundo, para descobrir o caminho certo para a humanidade.

O fato de não sabermos que algo existe no expansivo existente desnorteia alguns, a optar por maximizar o prazer e minimizar a dor vivendo uma existência entediante e patética.

As ciências sociais nos concedem os valores para contextualizar nossa dor, infelicidade, empenho e oportunidade com a perspectiva comparativa de entender as semelhanças de nossa vida com a daqueles que nos rodeiam, nos dando opções sobre como podemos lidar com problemas que todos devemos enfrentar.

Todavia, a perigosa jornada da humanidade desde a idade da pedra até a atualidade, sujeitou o homem a todos os tipos de influências, e arriscar criar nosso próprio significado e valores sem referência a influência exterior implicaria assumir total responsabilidade e consequência por nossa individualidade e originalidade.

Durante a vida, muitos experimentamos amor, a dor, a perda, o bom, o mau e o feio que nos construíram para o presente, nos ensinando avaliar as coisas que realmente valorizamos e, a reconsiderar partes de nossa vida das quais não gostamos, nos esforçando para aprecia-las pelas necessidades que representam.

Escolher colocar Deus na equação pode nos ajudar a lidar com questões através do estudo rigoroso dos relatos e fatos da história, como ferramentas para amar a vida, ver a beleza em eventos tristes, se edificar e viver.

J Starkaiser
Enviado por J Starkaiser em 28/05/2018
Código do texto: T6349154
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