O Príncipe de Montenegro
Eu sinto o nó na garganta ao ouvir tuas palavras e teus soluços.
Teus encantos transformados por mim em desencantos.
Minha pequena Princesa, eu que pensei que tinha pra ti construído um castelo, me vi envolto nos meus próprios escombros.
Nessa manhã acordamos em um silêncio estrondoso, só me restando ir embora pelas ruas cantarolando minha tristeza, bem baixinho para não chamar atenção e respirando profundamente toda minha solidão.
Agora te seguro pelas pontas dos dedos escorregadios, e sobre um tom de luz amarelo eu confesso pra mim mesmo todos os meus pecados.
É....A vida não perdoa...