Reflexões sobre consciência
Muitos, e muito mais, são os pensamentos que transbordam em minha mente.
Inúmeros, e incontáveis, são os estímulos que aguçam explosões e bombardeios de pequenas e grandes imaginações.
Quem pode contar todos os seus sentimentos?
Quem pode lembrar todos os seus sonhos?
Cada dor, suspiro ou olhar que em um milésimo de segundo passamos a experimentar é inconcebível a nossa própria percepção.
Sou apenas um, e nem posso conter as próprias divagações. O agora se faz lembrança, o outrora já se fez memória, tantas recordações.
Consciência, noção do certo e do errado, senso do meu espaço e o do outro, de tantos outros com os mesmos pormenores em outras óticas.
Quantos milhares de milhões de possibilidades há nas mentes dos bilhões dos seres dessa humanidade? Quantas culturas coexistem ao tempo e ao espaço dos habitantes dessa terra? Quantas éticas, morais e juízos de valores permeiam a vida racional e relacional de tantos indivíduos sob o mesmo chão?
Ainda assim ninguém é perfeito, porque o padrão de perfeição percorre vias que transcendem as estradas em que trafega a humanidade.
Mas há uma ponte.
O Onisciente se revela ao consciente. O Eterno compadece do finito. O Perfeito comunica ao imperfeito, o permitindo refletir para melhorar e persistir para avançar.
O completamente Outro conhecedor dos mais intrínsecos pensamentos de todos os outros e dos detalhes de sua exposição ao tempo, comunica seus conceitos universais na consciência de cada um para que possamos todos viver, ao menos ter a chance de viver, em paz.