EMPATIA

Se analisarmos atentamente a reação das pessoas às situações e os argumentos que constroem em torno do que observam, torna-se claro que muitos não tem a curiosidade ou, a capacidade de distinguir entre as abstrações superficiais e profundas, ou a linha do raciocínio inteligente por trás de uma declaração simples.

Talvez, pela história do objeto ser mais relevante que o próprio objeto, a capacidade de distinguir entre as abstrações superficiais e profundas, seja um impedimento para perceber sobre a importância superficial informacional das coisas.

Quando nos damos tempo para ver a profundidade na superfície imediata das coisas, as vezes, criamos um momento cristalino de clareza, motivando nossos cérebros a renunciar suas sequências de pensamentos conhecidos e inovarem.

Ocorre que estamos tão habituados a ver agentes referenciais a tudo, que reconhecemos a vida como um efeito colateral.

Cabe àqueles com mais desenvoltura consciente auxiliar outros menos interessados a superar esse desejo de ver agentes onde não há nenhum.

Poucos percebem que, paradoxalmente, uma maneira de ganhar a peleja pela existência é refinar e ampliar nossa capacidade de cooperar, pois, além das mudanças e os processos seletivos dos comportamentos sociais que sustentam a sociedade moderna, a cooperação, algo que já é feito de modo notável, é outro princípio que precisa ser sistematicamente incorporado para trazer à superfície o aspecto construtivo do ser humano, o que redefinirá a maneira como vivemos nossas vidas e planejamos nosso futuro coletivo.

Apesar de nossa natureza complexa ser pontuada pela mediocridade, negativismo e violência, nos inclinamos à faculdade de compreender emocionalmente as coisas, ao autocontrole e à cooperação.

J Starkaiser
Enviado por J Starkaiser em 23/04/2018
Reeditado em 24/04/2018
Código do texto: T6316724
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