O CÉREBRO E A CONSCIÊNCIA

O cérebro humano como um incrível aparato de detecção de padrões, torna possíveis as atividades mentais ordinárias e excepcionais de entender, lembrar, sentir e raciocinar, além de deduzir nossa própria identidade em relação com os outros.

Para o nosso contentamento e realização percebemos o mundo através dos nossos sentidos, que cooperam em nos levar ao redor do mundo multissensorial em que vivemos, mas, sob uma concepção incorreta dos nossos sentidos se resumirem a cinco elementos sensoriais, pois, a percepção sensorial, a integração multissensorial é a regra e não a exceção.

No nosso cotidiano, nas inúmeras circunstâncias diárias que dependem de cálculos probabilísticos exatos para nosso bem-estar, nos deparamos com nossa natural incompetência em lidar com a probabilidade.

Contudo, somos equipados com elementos de reconhecimento de modelos, responsáveis por grande parte do sucesso humano, que nos permitem descobrir relações escondidas entre objetos, eventos e pessoas, nos auxiliando com a ampla diversidade de informações que auferem nossos sentidos nos livrando da aleatoriedade e obscuridade

Todavia, esses mecanismos de monitorar paradigmas podem ser uma consequência inevitável de nossa habilidade adaptativa de detecção de referências, que, às vezes, falham ao localizar padrões onde nenhum realmente existe.

Desafiar o conceito da realidade aparente do sólido e imutável revolucionaria a noção de realidade convencional manifestando uma modificação da representação do que é conhecido através de uma suspensão de convicção, que causaria a recriação da própria realidade, implicando na privação transitória da habilidade explicativa da caracterização de ideias antigas e a aceitação de um novo conjunto de suposições.

Entretanto, podemos reconhecer, rastrear e nos proteger dessa predisposição usando nossa percepção para identificar padrões e significados em coisas contingentes, vagas e sem sentido real.

Às vezes, lamentavelmente, ao contornar a indispensável essencialidade de articular as condições e suposições nas quais as validades da base do modelo entre uma observação idealizada e uma teoria ignoram a consideração da aplicabilidade legítima dessas condições e suposições, que podem nos ajudar a entender o processo científico, eventos aleatórios e as regras categóricas da probabilidade.

É necessário autoestima e imparcialidade rigorosa num mundo efêmero e limitado influenciado gradativamente por decisões humanas no qual indivíduos ou comunidades encaram decisões consequentes com muita incerteza e discordância polarizadora para manter o progresso.

J Starkaiser
Enviado por J Starkaiser em 22/04/2018
Reeditado em 22/04/2018
Código do texto: T6315705
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