A Epopeia dos Ramos Pereira
Nos anos 20, século XIX, a crise europeia atingia os habitantes de Abruzzo na Toscana, Itália, e havia boatos que em lugar chamado Brasil, na América, existia uma terra fértil endereçada a todos os labutadores que estavam a sofrer com o colapso econômico. Dimitri, um camponês de dois metros de altura, estava apaixonado por Alícia, uma bela dona que cantava no coral da vinícola local.
A vida para o povo estava muito difícil e o gigante homem dos campos não resistia a tentação e pediu a mão da dona do mais lindo sorriso das montanhas.
Casados, embarcaram em um navio de imigrantes a caminho da terra prometida e durante a viagem de vários dias passaram pelos piores infortúnios, pois parecia que o mar se incomodara com o peso dos navios sobre suas águas e os agredia com sua fúria a deixar em apuros toda a massa esperançosa. Houve diversas mortes no percurso, todavia para os que sobreviviam existiam a esperança de plantar a semente da prosperidade e no momento que Dimitri Ramos Pereira e Alícia Pereira Ramos desembarcaram no Brasil, a marisia os empurrou para o campo nos montes desenhados pela promissão do anfitrião e naquela região iniciou a mais linda aventura de amor.
Possuidor de um corpo avantajado, o corajoso trabalhador tomou posse de um pequeno pedaço de terra e com seus graúlhos dedicou maior parte do seu tempo a cuidar da sua vinha, enquanto a voz maviosa de Alícia encantara a flora e as uvas se multiplicavam ao ouvi-la todos os dias.
A enxada e o canto formavam uma sinergia e o mosto alimentava o amor que deixou o legado da Família Ramos Pereira e foram felizes para sempre com Aline, Rodrigo, Raisa, Jamily, Alice, Maria Eduarda, Asaph e Mariana.