Bifurcações





 
O que a chamava à vida, misteriosamente dando alegria à sua alma, era a quantidade de caminhos estreitos que havia, como é maravilhoso ter tantas opções e liberdade, porque se aprisionar? E pensar, quantas vidas se guardavam naquele povoado adiante. Estranha a si mesma sentiu vontade de se misturar àquela gente, ir de perto ouvir suas histórias, seus dramas ou alegrias, fazer da sua própria vida uma coisa diferente. Seguiu conformada direto a sua mesmice. Estranhamente, foi... Amando os caminhos e suas bifurcações, porque retratava os labirintos de sua alma louca, que não queria pensar... Não podia mais pensar, era viver somente.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 24/03/2018
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