Bifurcações
O que a chamava à vida, misteriosamente dando alegria à sua alma, era a quantidade de caminhos estreitos que havia, como é maravilhoso ter tantas opções e liberdade, porque se aprisionar? E pensar, quantas vidas se guardavam naquele povoado adiante. Estranha a si mesma sentiu vontade de se misturar àquela gente, ir de perto ouvir suas histórias, seus dramas ou alegrias, fazer da sua própria vida uma coisa diferente. Seguiu conformada direto a sua mesmice. Estranhamente, foi... Amando os caminhos e suas bifurcações, porque retratava os labirintos de sua alma louca, que não queria pensar... Não podia mais pensar, era viver somente.