O VAZIO
Nascemos, vivemos e morremos sem respostas sobre a natureza e as percepções subjetivas da relação entre o tempo, a matéria e nossa consciência, questionando a flexão do momento acelerando, diminuindo e fragmentando o tempo se alongando até deixarmos de ser na morte e, talvez, levados a um renovado relacionamento com o tempo, indagando sobre teorias de outros mundos, a consciência compartilhada, o conhecimento especulativo do quantum, a psiquiatria e a neurologia, entre outros, temas conjuntivos que reúnem nossa curiosidade como seres pensantes, e frustração com a injustiça de nossa existência de ignorância e desconhecimento, enquanto a subjetividade cultural secular nos impõe o sacrifício inexplicado de vivermos numa rotina inescapável sem um guia íntimo, em função de um hipotético intervalo preparatório para outra existência.