__DURANTE MUITAS PRIMAVERAS
E assim fora, lenta e profundamente, sua mandíbula e a língua no obscuro da boca.
Assim, diante da lata de querosene, a regra era chover sobre o mundo tão atolado de gente. Um sopro vulcão e, então, reunidos sob a massa em tom metálico das nuves, recomeço.
Mastigou a pipoca... que bobagem! Os olhos margeando os contornos vultos pelas calçadas, confluíam para o interior de seus mundos.
Durante muitas primaveras, observou outono. Jogou fora a embalagem vazia e seguiu em frente. Seja como for, em sua incredulidade na raça humana à proporção que avançara na Terra, a Morte, tinha em mãos o cronograma dado por Deus. Mesmo achando que Ele estava perdido em seu propósito, caminhou até se desmanchar em sombra e um resíduo de mal-estar. Tudo poderia ser tão menos trabalhoso. Ah, mas esse gotejar engasgado de ardência! E Deus pareceu prender a respiração por um instante.