CONSCIÊNCIA

A natureza criou nossa psique, mente, alma ou nossos eus, e em nossa interação verbal falada ou escrita, demonstramos a base genética que nos compõe, não apenas na aparência física, também, em nossas ações herdadas.

As pessoas, por força do conhecimento comum dos sentidos, interiorizado, individualizado e corriqueiro, centralizam a importância própria para o que há de suceder na apreciação da mente e suas vulnerabilidades.

Usamos as oportunidades de representação pessoal e auto apresentação para influenciar e convencer o outro para alcançar nossas intenções e propósitos, cientes da temporalidade e com a atenção fiel ao objetivo.

O desencaixe de concentração entre pensar sobre uma qualidade de vida e, realmente, vivê-la, sentindo-a, provoca um erro de percepção de convergência.

Portanto, nossa maior procura é atingir um desenvolvimento mental que nos proporcione sentirmo-nos verdadeiramente conscientes de nossa presença na vida, no mundo!

Presumindo que nossos sentimentos conscientes sejam nossas atividades, não o que nos acontece, é plausível pensar que nossa consciência seja contingente da continuidade de uma razão para reger nossas ações, mediando nossos motivos e reações, que, com todo o seu mistério, é o que nos proporciona a autoestima nos impedindo de ser estranhos para nós mesmos num sentido emergente de existirmos.

Reconheço, que, mesmo considerando entre o possível e imaginário, é extravagante presumir que a natureza em sua própria sabedoria, consciente que à mente nunca deve ser permitido a vontade maior, tornou possível que a nossa ignorância seja um mecanismo de controle para a inteligência proteger-se de si mesma e retardar o ego da faculdade de conhecer, compreender e aprender, além do que pensamos saber, mantendo-a numa área obscura e incompreensível impedindo que seja decifrado pela compreensão e se subverta como uma inteligência paralela e superior inimiga da mente, enquanto o consciente avança para explorar formas mais fiéis e estáveis de reger o poder rompedor da inteligência, à proporção em que busca o esclarecimento, coevoluindo com a capacidade e disposição para apreciá-la e explorá-la, por direito próprio.

J Starkaiser
Enviado por J Starkaiser em 02/02/2018
Reeditado em 06/02/2018
Código do texto: T6243264
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