INTELIGÊNCIA
Como atribuir valores que identifiquem os princípios, talvez, regras à inteligência, que é quase completamente unidimensional e de polaridade constante?
Existe um método preciso de definição de nossa inteligência efêmera, de memória fugaz, rapidez limitada e otimização delimitada, que necessariamente teria uma solução, ao contrário de ser necessariamente insolúvel?
A natureza e a variedade das nossas preocupações cotidianas nos condicionam a ocupar-se e acompanhar múltiplas tarefas e problemas, algo em que somos deficientes e sem preparo, pois, uma de nossas limitações mentais é fazer e monitorar uma coisa de cada vez.
Atualmente a ciência opera uma busca audaz para integrar de maneira subjacente a essência da inteligência onde for encontrada, tentando afirmar revelações em evolução que nos auxiliarão a ver nosso mundo de uma maneira totalmente nova.
A inteligência humana, que provavelmente está biologicamente e profundamente interligada a nossa cultura, é organicamente originada e utilizada pelas pessoas, estando em todos os lugares que as pessoas estão, evoluindo conjuntamente, ao ponto de nossa cultura moldar nossos genes e nossos genes formarem nossa cultura.
A cultura humana e outras formas de ideologia coletiva, com sua própria lógica e memória, induz a ação e sobrevive após o término de nossa existência, além de ser um atributo complexo de conhecimento flexível e interacional que pode resolver problemas, é a primeira forma de inteligência fora de nossas próprias mentes que criamos, que nos afeta e até destrói.
Inteligência artificial é um dos elementos mais pesquisados pelos diferentes ramos da ciência natural, a ciência da computação e um assunto presente tanto nos meios privilegiados quanto em ambientes públicos.
O progresso da neurociência tornará possível, num futuro breve, a compreensão do aparecimento de diversos conceitos da inteligência humana. Entretanto, esse avanço tecnológico não proporciona o entendimento minucioso da maneira como a inteligência natural é qualitativamente distinta de qualquer procedimento que um computador moderno possa apresentar.
O homem comum, desassociado das ciências evolutivas, não reúne o conhecimento para fundamentar uma opinião sobre se as máquinas podem ser programadas para pensar, sendo mais familiar com o saber comum do que a inteligência artificial.
Uma visão contemplativa do mundo natural pode incluir espiritualismo e excluir o evolucionismo, e até combinar ambos admitindo a evolução após a criação. Por outro lado, o conceito computacional da razão, com uma tendência natural de se concentrar no raciocínio puro, abre as portas para a inteligência artificial, sem subjugar o pensamento natural.
Contudo, a premissa mais curiosa sobre inteligência artificial não é o nosso discernimento sobre tal aparato, mas o que podemos fazer com isso.