Meu sorriso outrora contagiante, já não mais se faz ouvir,
Calou-se, e a muito o procuro dentro de mim e em meio à multidão,
Não consigo entender por quê o fizeram calar,
Eu que era tão feliz, hoje me vejo no espelho de rostos iguais ao meu,
Procuro a dignidade que um dia me fez gente,
Sozinho, ouço com a atenção voltada para os meus pensamentos,
Murmúrios de lamentações, envoltas ao pranto de um povo que sofre,
Clamando pela justiça, que cega, não consegue ver os tão injustiçados,
E na balança, que pendeu, com o peso do ouro, que paga por seus direitos,
Meu sorriso calou, ao ver a mulher dar à luz, no chão de um hospital,
Sem assistência, o velhinho implorando o colo de seu filho,
No risco da fronteira que virou muro, impedindo o abraço entre irmãos,
Contradizendo a todos, poucos satisfazem seus egos e desejos,
Em nome de um poder, que dizem que lhes fora dado,
Por uma gente amargurada, que procura igual a mim, o mesmo sorriso calado.
Calou-se, e a muito o procuro dentro de mim e em meio à multidão,
Não consigo entender por quê o fizeram calar,
Eu que era tão feliz, hoje me vejo no espelho de rostos iguais ao meu,
Procuro a dignidade que um dia me fez gente,
Sozinho, ouço com a atenção voltada para os meus pensamentos,
Murmúrios de lamentações, envoltas ao pranto de um povo que sofre,
Clamando pela justiça, que cega, não consegue ver os tão injustiçados,
E na balança, que pendeu, com o peso do ouro, que paga por seus direitos,
Meu sorriso calou, ao ver a mulher dar à luz, no chão de um hospital,
Sem assistência, o velhinho implorando o colo de seu filho,
No risco da fronteira que virou muro, impedindo o abraço entre irmãos,
Contradizendo a todos, poucos satisfazem seus egos e desejos,
Em nome de um poder, que dizem que lhes fora dado,
Por uma gente amargurada, que procura igual a mim, o mesmo sorriso calado.