Ai, Que Vontade!

Toda Vez

Que a vontade me invade

Eu lhe pego de jeito para matar a saudade

Toda vez que mato a saudade

Mando embora aquela vontade

Mas sei que volta, à noite, bem mais tarde.

Toda vez que recordo meus beijos

Que choro baixinho sem ninguém saber,

Toda vez que abro meus braços

Para prender nosso corpo em abraços,

Quem chega primeiro

É a vontade de você

Por isso, toda vez,

Que a vontade me invade, volto no tempo

Da dor e da saudade, sangrando e largado

E lá a gente se encontra apaixonado

Afinal,  toda vez que a vontade grita

Voraz e sentida, à cama ela volta,

Rasgamos os panos, soltamos gemido

Saliente, perdido, ligeiro e audaz

Dizendo: que vontade de você...

E que o nosso amor é tão forte

Mais forte que a própria morte.

Sangy
Enviado por Sangy em 17/12/2017
Reeditado em 04/03/2024
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