A CONSCIÊNCIA DO SABER
O conhecimento do homem em tempos imemoriais abrangia a agricultura e a criação de animais, progredindo para mineração, metalurgia e máquinas. Nos últimos cinco séculos, a tecnologia progrediu e deu origem ao mundo moderno das cidades, indústrias e grandes estabelecimentos.
Com o avanço da ciência nas últimas décadas, uma compreensão fundamental dos processos que ocorrem nas células vivas, superou o saber tradicional da arte de manufatura, uma compreensão que habilitou a capacidade inicial de explorar e controlar o próprio tecido da vida, e tornará possível prover às necessidades humanas com menos danos ao ambiente natural.
O risco desses avanços científicos reside nas possíveis modificações na natureza do homem com transformações genéticas envolvendo embriões humanos e a comercialização de genes melhorados, que daria origem a uma divisão da humanidade em castas hereditárias tornando os humanos em espécies separadas de crianças ricas superdotadas e pobres contingentes da normalidade levando o ser humano à reviver uma sociedade de mestres e escravos.
A ética nos procedimentos científicos regula o uso da biotecnologia, pois, a ciência, pode diferir o caráter de seu propósito aplicativo, seja aliviando a miséria humana através do progresso na medicina, fazendo melhor uso das reservas ecológicas e melhorando a economia global pela distribuição mais equitativa da riqueza contingentes de diretrizes políticas conscientes e do bom implemento econômico, assim, realizando sustentabilidade ecológica e justiça social para o futuro da humanidade, mantendo invioláveis a dignidade humana e as convicções religiosas. Também, pode favorecer a adversidade aplicando o conhecimento na produção de armas biológicas e a corrupção da natureza humana pela compra e venda de genes.
Não devemos acolher a permuta do sonho de nossa imaginação por um paradigma da ambição humana.