A busca de si no universo em contradição e a viagem interior da alma do homem de fé...

“Fidelidade ao ser humano significa abrir os olhos e o coração aos pobres, aos doentes, aos desempregados, aos que estão feridos pela indiferença e por uma economia que descarta e mata! Significa abrir-se aos deslocados que fogem da violência e da guerra! Fidelidade ao ser humano significa vencer a força dos próprios interesses, dos interesses egoístas!” (Papa Francisco, em 23/novembro/2017)

Você reza pedindo a força de Deus para permanecer firme na fé?

Nossa comunidade assume as realidades de seu contexto ou é muito acomodada?

Procuramos de fato servir?

Aceitamos as tarefas que nos competem mesmo a custa de sacrifícios?

Assumo com fé as cruzes de minha vida?

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Deus abençoe você!

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E.19 ESCATOLOGIA

Viemos de Deus e a Ele retornaremos!

"O pó voltará a ser pó, mas a alma – espiritual – é incorruptível. E cada um será julgado conforme suas obras. "Todos os homens hão de morrer e o juízo há de acompanhar a morte" (Hb 9, 27).

"Seremos semelhantes aos anjos" (Lc 20, 34s).

"Os justos resplandecerão como o sol" (Mt 13, 43)

"O vosso Pai, que está nos céus, não quer que se perca nem mesmo um destes pequeninos" – (Mt 18, 14).

Nosso destino não se consome aqui. Disse Jesus a Pilatos: "Meu Reino não é deste mundo" "Senhor, lembrai-vos de mim quando estiverdes em vosso Reino", disse o bom ladrão. O Céu é nossa verdadeira pátria; aqui, somos estrangeiros. . (Hf 13, 14).

No último dia, haverá a ressurreição da carne. Marta, irmã de Lázaro, não ignorava isso (Jo 11, 24). Jó também o sabia (19, 25), assim como os irmão Macabeus (2Mc 7, 11), Isaías (26, 19), Daniel (13, 2). E o próprio Jesus o ensinou (Mt 22, 23-33; Jo 11, 25) – e Ele mesmo, como também o predissera, no terceiro dia após a Sua morte, ressuscitou glorioso.

Cabe a cada um de nós aumentar sua receptividade à vida divina, abrir-se mais ao Bem, à Verdade, à Beleza, procurar ser um "vaso de eleição" com a profundidade de um grande amor.

http://www.catequisar.com.br/texto/materia/dout/lv01/26.htm

http://catecismo-az.tripod.com/conteudo/a-z/e/escatologia.html

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INTRODUZINDO-ME NA ITENERÁRIO INTERIOR DO BEM E DA JUSTIÇA

Ousar-se – ousando-se

Olvidar-se – olvidando-se: dominar-se é o grande desafio da humanizar-se para ser um com o outro em direção com ele ao totalmente Outro.

Ponderar: Não julgar ninguém, não rejeitar ninguém, não pensar mal dos outros.

Metafísica: ir além de si, das aparências, do ter, do acumular, do endinheirar-se, do possuir, do embebedar, do comer, do dormir, do gabar-se... Não sou Deus, estou dentro de Deus com meu pobre e pequeno eu/ego. O eu se aprimora no encontro e na busca do Tu Eterno e Bom!

Esvaziar-se – Não desejar mal a ninguém.

Servir e aprender com os outros – servindo a todos: não falar mal de ninguém.

Auscultar-se - Viver e morrer a cada dia!

A vida é um corredor interessante de aprendizes para a eternidade.

Sábio é o que serve! O que ama. Quem ama inventa a vida! Dá sentido mesmo quando tudo parece sem sentido. Depois do inferno, vem o degelo. Atrás das nuvens, o sol e a lua estão.

Sou meu próprio esterco e cheiro mal se não me cuido e nem tomo banho. Mas, quantos se cuidam e se esquecem do seguro espiritual e do banho interior como o mar, capaz de libertar-se de sinais de morte em cada maré e ressaca.

Buscamos a chave do universo e ela está dentro de nós! A vida é dádiva e viver é uma aventura cuja meta é a Eternidade autorrealizante em Deus. A morte não é o ponto final, apenas uma vírgula ou um portal necessário da metamorfose do meu ser.

“A vida não é deletada, é transformada.”

REFLEXÃO.

Procurei dias e noites a sabedoria. Confundi a felicidade e prazer com a alegria de viver. Só o tempo e o sofrer me indicaram a sabedoria como a harmonia e o equilíbrio de estado de espírito e hormônios, compaixão com os que sofrem, contemplação da natureza, meditação com todos os que desejam dar sentido à vida para então aprender que viver é muito mais, um plus, uma olimpíada e um hotel na serra depois de uma longa caminhada e cavalgada. Somos peregrinos. E não está longe o que buscamos, mas Deus é intimidade, sem se confundir com o ego profundo de cada um.

Muitos não aprenderam a olhar o mundo diferente. Tudo vai mudando desde que nascemos. A natureza nos surpreende com cenário e tempestades. Os amigos e os colegas vão aos poucos. Alguns ficam com a gente. A gente tem dificuldade de humanizar-se. Escondemo-nos atrás do carro, da conta bancária, dos títulos, do quarto, das roupas e das propriedades... Viajamos por muitos lugares. E nos desconhecemos: somos um mar de desafios, uma floresta de diversidades e adversidades, um lago de encantos e decepções, uma horta de verduras e virtudes, espinhos e tiriricas...

Vemos os que construíram histórias e ficaram na memória coletiva. Admiramos e criticamos. E fazemos um pouquinho do que podemos. Estudamos e trabalhos a vida inteira, dormimos um terço, outros terços são de olhar os outros, decepcionar com os políticos, amar pouco os que estão de nosso lado e vizinhos. Criamos animais, estreitamos alguns laços de amizades. E a vida passa de alguma forma. O espelho nos reflete... O vidro da janela nos lança ao mundo da rua, do bairro, da vista da cidade... E a chuva cai, o sol levanta, a lua aparece... As rosas florescem e murcham... Vivemos e sobrevivemos.

Quem somos e o que investimos no que somos e nos outros? Ninguém é o que é sem os outros? E para os outros existimos ou suportamos os diferentes. Não gostamos de nos ver como pobres, queremos ser ricos. Não imaginamos estrangeiros e estranhos, porque vivemos a intolerância. Nem desejamos ser mulher, negro, índio, viúva, idoso, porque é a turma do banco de reserva no capitalismo. Trabalhamos e não queremos adoecer e morrer. Temos receios e pavor das violência e injustiça, mas não ajudamos ou se ajudamos queremos uma prova de retorno. Não somos os outros, porque somos nós mesmos. Isso nos basta!

Somos terríveis para conosco, julgamos os outros e tememos o juízo do olhar alheio. Queremos um Brasil melhor, sim! Votamos mal e com interesses bairristas e “vantageiros”.

Acreditamos em Deus e não queremos muito que Ele fique a nos indicar caminhos. Somos independentes e modernos. Tradicionalistas e apegados a coisas... Tudo acaba!, nós passamos e tudo fica por aqui, disputado por heranças de quem merece ou de quem não merece. Respeito é bom e guardamos em casa às vezes. Preocupamos com o dinheiro e não com o bem comum. A estética e não a ética. O acúmulo e não o aperfeiçoamento do ser. Terras e não com os terráqueos. Os astros e não com os presentes do aqui e agora. Oramos e não amamos!

Cuidamos do umbigo, do corpo, cabelo... e não da interioridade, alma, coração”, bondade, compaixão, menos racismo, menos patriarcalismo, menos radicalismos.

Gritamos gol ao time e não nos entusiasmamos por um mundo ético, fraterno e justo. Brigamos por quase tudo, salvamos poucas famílias e vidas.

De vez em quanto, ando a esmo pelas ruas, observo, cato algum lixo, vejo meu lixo interior, vou ao cemitério – oro por todos e por mim (escatologia como meditação pessoal), cuido de um gato e um cão que se parecem tanto com os (des) humanos seres.

Certo dia, pequeno, vi o coveiro tirar os ossos do corpo escuro e derretendo em água de minha vó. Depois, enterrei amigos e meu pai. E logo depois, olhei um esqueleto de uma mulher despendendo do caixão empoeirado com seus cabelos secos no crânio. Vi que tudo é vaidade!

E o que então, deve permanecer debaixo do Sol? Nada!

Apenas o espírito esvai para uma pátria além. Creio na Vida Eterna! Aceito a vida e aspiro ser do bem e perdoar, amar e levar minha vida com dignidade, sem apegos e apelos ideológicos demais para mim. Um sonho de um mundo virtual sem perder o sentido efêmero do real. As Moradas Eternas me fascina!, porque Alguém no-las deu para que as mereçamos após nossa (des)aventura aqui. Alguns dão tudo para aqui serem felizes como a última cartada, uma jogada colossal, um xeque-mate, tudo ou nada, aqui é para eles apenas um fim, um único estágio da vida; além nada há de que se aproveita. Desmontam-se o colosso, ficam os ossos. E o gigante cai! Dentro habita um diamante de que não se deu conta. Somos uma mina! Não de carvão, de pedrinhas... Mas, de ouro, prata, diamante. E o Ser vai brilhar depois de batear-se da história. Esse puzzle da vida, um quebra-cabeça, um bricolé, um mosaico de cores, sabores, sons, tudo nos convida a ir além de nós para o encontro com o que somos e no que nos tornaremos com os outros... Um plus de novidade, de ressurreição da vida e para a Vida. Embora nos pareça e é de fato o mundo é um “vale de lágrimas” para tantos e tantos irmãos; a vida tem sentido. Não que somos cobaias da dor e da morte, nem marionetes do destino e de um deus masoquista. Mas, “cada um sofre seu tanto em seu canto”. Somos uma faísca das estrelas e, como anos luzes, voamos nos espaços da história ao encontro para o qual nós fomos preparados. Não aceito a opacidade pura e simples. Advogo a capacidade de ir além e acreditar que a vida sentido tem. Temos uma finalidade que para a qual fomos constituídos no âmago de nosso “puro” ser ontológico. Não somos só matéria. Não nego a relevância da matéria e do corpo. Nada contra! Não acredito no primado da matéria sobre o espírito. Nem do espírito como negação platônica do corpo. Este não é “cárcere da alma”. Somos uma bela e complexa unidade de átomos e não matéria (energia criada – a qual chamamos alma, que não se confunde com a psique e a mente. Somos seres forjados por o Ser Superior).

J B PEREIRA

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http://www.radiodafamilia.com.br/mensagens/8416/radio-online

Hoje existem edifícios mais altos e estradas mais largas, porém temperamentos pequenos e pontos de vista mais estreitos.

Gastamos mais, porém desfrutamos menos.

Temos casas maiores, porém famílias menores.

Temos mais compromissos, porém menos tempo.

Temos mais conhecimentos, porém menos discernimento.

Temos mais remédios, porém menos saúde.

Multiplicamos nossos bens, porém reduzimos nossos valores humanos.

Falamos muito, amamos pouco e odiamos demais.

Chegamos à Lua, porém temos problemas para atravessar a rua e conhecer nosso vizinho.

Conquistamos o espaço exterior, porém não o interior.

Temos dinheiro, porém menos moral…

É tempo de mais liberdade, porém de menos alegrias…

Tempo de mais comida, porém menos vitaminas…

Dias em que chegam dois salários em casa, porém aumentam os divórcios.

Dias de casas mais lindas, porém de lares desfeitos.

Por tudo isso, proponho que de hoje e para sempre…

Você não deixe nada “para uma ocasião especial”, porque cada dia que você viver será uma ocasião especial.

Procure Deus, Conheça-o.

Leia mais, sente na varanda e admire a paisagem sem se importar com as tempestades.

Passe mais tempo com sua família e com seus amigos, coma sua comida preferida, visite os lugares que ama.

A vida é uma sucessão de momentos para serem desfrutados, não apenas para sobreviver.

Use suas taças de cristal, não guarde seu melhor perfume, é bom usá-lo cada vez que sentir vontade.

As frases: “Um desses dias”, “Algum dia”, elimine-as de seu vocabulário.

Escreva aquela carta que pensava escrever “Um desses dias”.

Diga a seus familiares e amigos o quanto os ama.

Por isso não protele nada daquilo que somaria à sua vida sorrisos e alegria.

Cada dia, hora e minuto são especiais…

… e você não sabe se será o último!

J B Pereira e http://www.radiodafamilia.com.br/mensagens/8416/radio-online
Enviado por J B Pereira em 28/11/2017
Reeditado em 28/11/2017
Código do texto: T6184909
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