(Vo'o'u)
Voou-o e vou ao Teu encontro, quando encontramos razão para viver,
a beleza parece sempre escapar, mas ainda é bela a vida.
Toca com teus dedos a minha cabeça, escolha-me com carinho, deixa-me sentir protegido.
Lá fora chove...  (vo'o u) ao teu encontro, mesmo com as penas molhadas (vo'u o) enxugá-las no sol da tua glória, que me torna fênix ressurgida d'um mutuante de cinzas.
Ainda respiro... A tua vida está pousada sobre mim, (vou'o) me curvar diante da tua sombra, e lhe agradecer tamanho amor e graça recebida.
Eu sou pó, que retorna a sua origem, o fôlego que me destes volta a Ti, e a minha alma fica a mercê da luz ou trevas.
Na Tua Presença, ela lhe reverência, agradece sua bondade infinita, em participar deste elenco maravilhoso chamado vida!
Voou-o e vou ao teu encontro, a pequenina fagulha incendeia meu coração de certezas, que se torna um braseiro solicitante, de um tempo promissor.

No meu (voo’u) antecipado, fujo dos predadores, construo o meu ninho, permaneço na fé, até que venha eclodir, e com os meus olhos testemunhar e dizer:
Tudo isto eu já vivi, pois; estava no meu script, Louvado seja o Senhor nas alturas! Na terra, e nas escuridões, pois a Ele todos estão submetidos, sejam anjos, homens ou demônios, a sua “Vontade” permanece para sempre.
Voou-o e vou ao Teu encontro.

Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 21/11/2017
Reeditado em 21/11/2017
Código do texto: T6178543
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