A NORMA MENTAL
Não podemos, apenas, fundamentar a moralidade e os valores humanos em princípios filosóficos, pois, em última instância o conceito do fracasso ou do sucesso, espontaneamente, não se refere a uma afirmativa de um pensamento puro ou sirva a um motivo turvo de raciocínio. Demais, o conhecimento obtido por meio dos sentidos adequa-se ao entendimento da compreensão abstrata.
É infirmável dizer, que apesar dos pensamentos consistirem na manipulação de símbolos abstratos, as metáforas culturais inclusas consubstanciam a percepção, a cognição, inerentemente perceptual, e a ação da atribuição dos significados obtidos pelo cérebro traduza-os em representações cognitivas significativas.
Parece ser mais plausível, que as faculdades cognitivas carecem solucionar desafios específicos adaptativos do ambiente físico, criando no seguimento de construção da percepção, cognição e ação, as semelhanças dos sentidos do pensamento em relação às provocações subjetivas e ao mundo.
Contudo, na ausência de uma resposta firme a uma pergunta, é óbvio o descontentamento aversivo à ambiguidade e incerteza que causa confusão e dúvida, pior do que a racionalidade da admissão de ignorância.
Como na ciência, a aquisição do conhecimento é uma maneira de aprender não apenas com coisas bem-sucedidas, também, com o que não funciona, pois, o fracasso não é algo a ser evitado, mas, a ser cultivado eliminando estigmas que sejam obstáculos para novas tentativas de localizar a disfunção real.