Manhãs
 



Nas primeiras horas em que a vida pulsa, onde refletimos, agradecemos no silêncio, na paz interior, é nas doces manhãs que a escuridão da noite é rasgada pela luminosidade dos raios do sol, tanta beleza se vê, as nuvens parecem crianças empurradas pelos ventos fazendo festa no firmamento, e as aves festejam as tantas flores que se abriram para enfeitar o nosso lindo amanhecer, por isso cantam. É impossível não sorrir, fica difícil resistir à felicidade, ao despertarmos da arquitetura dos nossos sonhos fabricados durante o sono, sonhos que trouxemos para a vida, eles muitas vezes nos fazem repensar o rumo que vamos tomar.
É nas minhas manhãs, que sempre me refaço de todos os tombos, me aprumo, é assim que abro os meus olhos, que perdoo, que compreendo, que me coloco no seu lugar, para poder enxergar as suas verdades que nem sempre abraçam as minhas, é onde eu me conscientizo que cá estamos nós em busca de semearmos o amor, o bem, a fé, é essa energia incrível que emana de nossas almas que nos faz acreditar que viver é tudo! E que o impossível, é parte da nossa fantasia. Tudo o mais está ao nosso alcance... Os pensamentos, os desejos, é parte da índole do ser que entrega-se à poesia.
É por isso que esta manhã delicada, gostosa, onde sinto a presença ainda mais forte de Deus, dedico a você que mesmo diante das minhas rabugices e fraquezas continuou acreditando em mim, e continua ao meu lado nessa linda viagem, mostrando que o amor quando é verdadeiro, não tem fim, onde quer que você esteja, obrigada.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 12/11/2017
Reeditado em 12/11/2017
Código do texto: T6169454
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