Distraído passou, nem mesmo percebeu o banco,
O mesmo, das conversas e sorrisos,
O mesmo que um dia se fez abrigo -
Cai a noite de vento frio,
Lembranças e arrepios,
Desse mundo tão escorregadio...
Algo esquecido no posto, donde se vê a mata,
Talvez um embrulho qualquer,
Sem lembrança do conteúdo,
Quem sabe nem faça mais sentido,
O banco, o carro, a madrugada...
Madeira, lata, vidro...
O celular nem reclama do silêncio
Passou, passou mais uma vez pelo banco,
Passou batido

(Taciana Valença)
TACIANA VALENÇA
Enviado por TACIANA VALENÇA em 19/09/2017
Código do texto: T6119008
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