OS MOMENTOS COMPÕEM O TEMPO
Apreciar o decorrer do tempo requer observação lógica!
Apesar da busca inteligente e cautelosa pela aproximação no processo das coisas, seguindo o desarrolho de novas vivências e saberes, habitualmente confrontamos os acontecimentos e a realidade em nossa existência com dúvidas e pressupostos.
É preciso tempo e paciência para entender e aceitar a passagem do tempo. Demais, é necessário um grau de tolerância para ouvir muitos dizerem que só existe o presentismo que contém num síncrono as três dimensões do espaço, sem o aqui, o aí e o outro lugar, somente o espaço que ocupamos no momento consciente, concebendo apenas nós e o presente sem a concessão de nada fora do pensamento individual das pessoas e coisas, conjecturando que o resto, seja animado ou inerte, é uma impressão sem existência real. Imaginem o embaraço de deglutir e digerir ao mesmo tempo? Um pensamento pouco intuitivo paralelo com o choque à relatividade, parecendo uma espécie de solipsismo temporal. O Tempo parece ser uma das questões mais difíceis para qualquer filósofo ou fisicista responder.
Porém, para o observador arguto, o eternismo existe e está evidente no decair do homem, dos seres, no processo sistemático das coisas e no decurso do todo de tudo que ocorre. Passado, presente e futuro não podem existir um no outro! Vivemos no presente, não no passado ou no futuro! Porém, como um mistério, o tempo é ambiguamente sentido, ora temido, venerado ou contestado.