DO PARAÍSO À TERRA
Carente por natureza, inocente por desígnio, à sombra da árvore deu ouvidos a malícia desvendando um mundo de saberes proibidos e aquinhoando-o com seu companheiro, assim, realizados na consciência e cientes de sua nudeza foram banidos, expiando a valia da desobediência, caindo das alturas perpetuas na voragem da mortalidade, ela gemendo sua fecundação, ele suando pelo pão, condenando a humanidade.