Errei
Lutamos em vão para compreender
o imprevisível mundo dos sentimentos
num poço de surpresas internas...
O que pensa um homem que escreve, sem sentir?
_ Eu não consigo.
Posso falar de tudo, por hoje,
do amanhã não sei nada, nem quero,
não sobre a aceitação da excitante insatisfação,
travando um pacto,
de não correr o risco de emoções arrojadas.
Lutamos em vão para compreender
o imprevisível mundo dos sentimentos
num poço de surpresas internas...
O que pensa um homem que escreve, sem sentir?
_ Eu não consigo.
Posso falar de tudo, por hoje,
do amanhã não sei nada, nem quero,
não sobre a aceitação da excitante insatisfação,
travando um pacto,
de não correr o risco de emoções arrojadas.
Pelas veredas onde passei, não pretendo mais voltar,
Deixei por lá, algo inexistente que morava em mim.
Fico com a estrada,
quanto chão ainda falta pra eu chegar!
Pressa,
Tenho não, sabe?
Posso ir,
porque sei onde quero ficar.
Deixei por lá, algo inexistente que morava em mim.
Fico com a estrada,
quanto chão ainda falta pra eu chegar!
Pressa,
Tenho não, sabe?
Posso ir,
porque sei onde quero ficar.
Errei.
Confessei coisas, quando deveria calar.
Não quero guardar mais nada por dentro.
Desperto está um gosto,
gosto pelo sabor bem amargo.
Degusto esse paladar mais novo!
Sento-me diante do entardecer
Na altivez da minha alma,
com a mesma
displicência com que existo na noite,
sem valorizar pensamentos,
Nem mesmo os meus.
Confessei coisas, quando deveria calar.
Não quero guardar mais nada por dentro.
Desperto está um gosto,
gosto pelo sabor bem amargo.
Degusto esse paladar mais novo!
Sento-me diante do entardecer
Na altivez da minha alma,
com a mesma
displicência com que existo na noite,
sem valorizar pensamentos,
Nem mesmo os meus.