MERGULHO (Série Reflexiva) RLESSA
Ontem mergulhei no céu, onde a luz solar deixou-se dormitar no horizonte para aguardar o novo amanhecer do dia vindouro. Entre nuvens sua luminosidade tornou-se feixes que vazam lumes e transbordavam olhos w bocas que admirados perdiam-se ensimesmados. Na rua carros iam ladeira abaixo e os motoristas de olhares poéticos souberam desse prazer contido pois certamente também eram como os seus, venturosas foram os instantes entre o fechar e o abrir do semáforo.
Hoje amanheci ensolarada, rememorando aquele sol que se pôs por entre nuvens e adentrou meu coração. Somo à esse movimento cósmico minha súbita mas tão tradicional necessidade de luminescência inspiradora do nosso astro maior.
Por hoje aguardo o sumo da natureza, não mais o arrebalde da ausência de lume cósmico, enquanto aguardo suponho ser memorial todo esse uterino sentir, todo esse uterino sentir.
Hoje amanheci ensolarada, rememorando aquele sol que se pôs por entre nuvens e adentrou meu coração. Somo à esse movimento cósmico minha súbita mas tão tradicional necessidade de luminescência inspiradora do nosso astro maior.
Por hoje aguardo o sumo da natureza, não mais o arrebalde da ausência de lume cósmico, enquanto aguardo suponho ser memorial todo esse uterino sentir, todo esse uterino sentir.