A VERDADEIRA NATUREZA DO TEMPO É O MOMENTO PRESENTE

Para muitos, as observações contidas abaixo, podem ser, meramente, o resultado da dissonância cognitiva de alguém ignorante do treino, da experiência e da visão profissional científica daqueles que passaram muitos anos estudando o assunto.

Também, podem argumentar que o tempo não é sequencial, que tudo acontece ao mesmo tempo, e o espaço só existe em um momento e a consciência humana cria a ilusão da relevância, continuidade e linearidade do tempo e, que o tempo não existe fora do observador, nos permitindo, apenas, uma percepção estreita de sua verdadeira natureza.

Contudo, acredito, o tempo é a discordância de Deus, proibindo a simultaneidade das coisas. E, para a mente não científica, o tempo, cuja inefabilidade provoca a curiosidade e o talento humano, elemento central para compreender a própria realidade, incumbido do funcionamento do universo e responsável por nossa existência, a despeito de ser considerado um enigma, representa o presente momento existente, o marco entre o passado e o futuro, a evidência que nos mostra a natureza do período que rege nossa vida no momento atual como uma criação eterna e constantemente renovando-se, nos mostrando a compreensão da vida consciente no mundo em que vivemos como a consciência conclusiva e o próximo passo para a humanidade assimilar o dom de existir em sua fusão com a realidade presente e exposta, momento no qual podemos ter uma troca recíproca com o mundo.

Parece mais plausível a impressão do conceito do espaço, do movimento e do tempo como elementos absolutos, do que a ideia de nosso planeta ser um disco plano repousando sobre o dorso de animais, o que nos remete a indagar sobre as ideações de tantos homens de mentes brilhantes que através dos séculos questionam se existe algo como o espaço em que existimos e nos movemos, ou, se o espaço é meramente uma série de posições e pontos abstratos e atemporais, nutrindo o conceito de um espaço físico com um conjunto de posições existentes separadamente da matéria, buscando desassociar o elemento físico do local ocupado, indo de encontro com a lógica que toda essência ou natureza existente requer para sua existência uma posição específica no espaço que, por si, também é uma entidade física existente, demandando assim, um local específico de ser e estar.

Partindo do princípio que todas as propriedades são intrínsecas aos elementos da matéria, por conseguinte, são absolutas, independente da condição de ser um referencial do que é relativo.

Um objeto muda de lugar, não pertencendo a um espaço único, e um local físico permanente é uma essência física existente com um lugar específico formando um conjunto abstrato dado à impermanência do objeto que o ocupa. Porém, ambos são propriedades físicas e absolutas em sua existência na sequência temporal e contingência da existência do outro.

Muitos cientistas, laboram exaustivamente sobre equações complexas para assimilar a natureza do Universo, baseando-se no fundamento científico que tudo o que ocorre no mundo é determinado por leis físicas que são absolutas e não mudam com o tempo, buscando provar que o tempo não existe, convictos que o cosmo não passa de uma imensa sequência de agoras, com o estado quântico do mundo paralisado e sem mudanças, acreditando que o espaço-tempo não pode ser um modelo de realidade, e que o tempo é inexistente!

Durante o período escolar, aprendemos que não existem movimentos e posições absolutas, que toda moção é relativa. Porém, o relativo é abstrato e depende do absoluto.

Newton legitimou a ideia de espaço como absoluto. Por sua vez, Einstein transformou-o na concepção de espaço-tempo. Várias décadas atrás, John Wheeler tentou aplicar a bem-posta teoria quântica ao universo, teorias impossíveis de testar empiricamente. Mas, o movimento ou posição no universo é observável, portanto absoluto.

Entretanto, o fluxo de tempo não é algo oportuno ou elusivo, nem pode ser alterado por equações. Da mesma forma, não é possível explicar a origem das leis intemporais da física. Apenas, naturalmente, é lógico pensar que o universo tem a combinação exata de condições para permitir nossa existência.

Apesar das limitações dos nossos dons naturais dos sentidos diante do vasto universo de possibilidades das questões existenciais, nossa intuição íntima e os eventos fora dagente nos dizem que o relativo é abstrato e só o absoluto existe.

J Starkaiser
Enviado por J Starkaiser em 25/05/2017
Reeditado em 16/05/2023
Código do texto: T6008698
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