REALIDADE IMAGINADA?
Quando somos jovens, buscando entender o mundo da realidade e situar nossa condição como seres conscientes nesse universo,
nossa imaginação, que envolve a magia, o mito, os contos e a história, nos ajuda a entender o mundo, e é um elemento fundamental em nossa vida que nos leva a ressignificar nossa identidade.
Com o passar dos anos, nossa curiosidade lidera nossa procura pela objetividade, a validade, capacidade e aceitação de nossas conclusões. Mas, a relação entre o que vemos e o que sabemos não é estabelecida.
Nossa objetividade é projetada em objetos e construções em comparações externas definidas pelas ações subjetivas abrangentes para nos aproximarmos da asserção da alegação com validade, eficiência, transparência e efeito do que buscamos comprovar, evitando a objetificação de métodos de avaliação, mas, seguindo um procedimento pertinente ao contexto da reflexão. De modo geral, as diferentes situações e desafios em nossa vida cotidiana devem ser tratados com o mesmo critério para almejarmos os resultados esperados.
Durante nossa existência, muitas perguntas nos intrigam sobre o espírito em forma de energia e infinitude, a validade da metafísica, a possibilidade da veracidade do conhecimento conceitual e a existência do Divino.
Apesar dessa sondagem nas entranhas das conjunturas de percepção não gere fatos, o reinado das ciências experimentais taxativas, produz conhecimento relativo às circunstâncias da realização de feitos.
Mas, a verdade é que não há uma linha divisória clara. Não temos uma visão intelectiva exata de quais tecnologias existirão no futuro. Hollywood com suas produções ficcionais de um futuro próximo de viagens no tempo, jornadas interestelares mais rápidas do que a luz e teletransporte num universo futurista com tecnologia avançada semelhante a magia, tornando nossa imaginação numa espécie de portal para realidades não presentes, remetendo nossa ideação para o domínio da criatividade humana, mediadora da causa e efeito, sendo inviável separá-la da arte.
É possível que, sob a superfície comum do espaço e do tempo, regida pela ciência das verdades universais do homem que transforma nossa compreensão subjetiva, exista um arbítrio que une de maneira súbita e efêmera todos os elementos e fenômenos, caracterizando nossa imaginação como uma unidade de percepção.
A humanidade existe na exclusividade de seu mundo sem dominar o que é bom nem conhecer a verdade, salvo pela sua intuição em desnudar o que é belo, que a leva ao que é bom e ao verdadeiro.