O FUTURO EXISTE NA ESPERANÇA E NO MEDO
Tradicionalmente, as principais religiões e filósofos, lidam com os princípios repugnantes sobre a extinção da humanidade ou o fim do mundo. Com a modernidade, a ficção literária mesclada de sátira e da moralidade das inclinações da sociedade contemporânea, projetando as esperanças e os medos do ser humano, continuou o mito.
A antecipação especulativa sobre o futuro do ser humano pode parecer inoperante. Entretanto, alguns prognósticos podem provocar mudanças em nossos projetos de vida e nas direções que a organização pública possa criar desfechos efetivos e até inquietantes sobre conjecturas de possíveis cenários para a humanidade.
As estimativas tecnológicas específicas e a lógica, são importantes à proporção que auxiliam nossas opiniões sobre padrões mais fundamentais, e existe a chance de possíveis conflitos procedentes a respeito do valor de quais atributos são substanciais e relevantes da condição humana. Não obstante, questões sobre a explosão demográfica deteriorar a qualidade de vida, a respeito da implausível transformação da biologia humana e, quanto a inteligência artificial ser programável ou autônoma, superando a habilidade mental do homem, são indagações importantes sobre o nosso futuro como espécie.
Idealistas, afetados por possíveis psicopatologias, falam sobre a implementação de programas de agricultura orgânica, desenvolver novas maneiras de viver em suas terras de forma mais sustentável, e as alegrias da vida utópica em comunidades simples em regiões isoladas; energia solar fotovoltaica; disseminar a palavra sagrada para mudar o rumo da história; discutir sobre a relocalização da humanidade para outro planeta através dos avanços tecnológicos, e vários outros devaneios.
O povo pode apenas ansiar, pois, a cultura dominante, os donos do poder, sacrifica tudo e todos em benefício da produção e o crescimento econômico, destruindo comunidades sustentáveis, decidindo o aproveitamento da terra para o desenvolvimento de estradas, shoppings, indústrias, dando continuação à cultura da expansão desmedida.
É fora de lógica conjecturar sobre o futuro final hipotético da raça humana como um único tema, pois, as especulações e expectativas sobre o futuro, é um assunto vasto e diverso, para ser abordado como um tópico unilateral, pois, têm muitas, possíveis variáveis para ser abordado como um todo em uma simples previsão.
Simplificando o comportamento humano, o fundamento da mentalidade liberal econômica, uma teoria vagamente abrangente, toma como premissa o ponto de vista da humanidade como protagonistas moderados de duzentos anos atrás conduzindo uma economia antiga, que, se levado em consideração na atualidade, nos encaminharia ao fiasco e a um provável feudalismo pós-industrial.
A previsibilidade é uma questão de nível e fase, com seus diversos aspectos previsíveis de confiabilidade e precisão variáveis sobre o futuro, e tem sido calculado em estatísticas existentes, quando a tendência atual tem usado valores lineares regressivos. Contudo, deve acautelar-se na criação de estratégias de políticas públicas para confrontar inúmeros tipos de contingências com a flexibilidade de adaptar-se rapidamente às mudanças de circunstâncias.
As circunstâncias físicas, ambientais e sociais atuais do planeta são complicadas. Mas, temos o tempo presente para cuidar e um longo tempo de existência para a Terra e a sobrevivência da raça humana.
O estudo fóssil estima que a terra tenha pelo menos 3.5 bilhões de anos, sobrevivendo períodos gelados, inundação global, bombardeamento de corpos celestes, massiva poeira vulcânica e radiação letal. Acaso o planeta seja atingido por um asteróide, quem pode predizer a sobrevivência do ser humano por uma década ou 200 anos? Mas, qual é a verdade concreta sobre essa possibilidade?
Uma guerra nuclear total, algo que o conjunto de interesses das nações não permitiria, que provoque um inverno duradouro, não causaria as regiões tropicais tão inabitáveis quanto o ártico, uma chance de muitos seres humanos e animais sobreviverem aos elementos e a fome. Quanto às drásticas mudanças climáticas ou o impacto de asteróides gigantescos, as possibilidades são muito raras!
Dado à rapidez do avanço tecnológico, não sabemos quais as possibilidades que a ciência produzirá nas próximas duas décadas. Portanto,como podemos fazer previsões além desse tempo? Essas relevantes previsões catastróficas que antecipamos para o futuro, talvez nunca se realizem, da mesma forma, que eventos e progressos inconcebíveis no presente, tornem-se reais dentro desse período.
De que serve tanta especulação sobre o futuro, sem sabermos que outros poderão consumar nossos afazeres se não acordarmos amanhã?
Nossa existência sofre, quando nos ausentamos do presente para viver nossos medos, usando a imaginação para criar o que não aconteceu, prescindindo o que é único e excepcional no presente, que é o sentido da realidade do momento, que o passado e o futuro não têm.