Encaixando as peças
Sinto algo gritar dentro do meu peito, do meu estomago e talvez do cérebro também.
Exite algo a ser preenchido, mas é como aquelas caixas de formas geométricas que brincávamos quando crianças. Não adianta preencher com algo que não sirva ali
Por mais futilidades que você coloque, músicas violentas, comida ou pensamentos, nada se encaixa
Penso que voltei a ser criança ou que de alguma forma nunca deixei de ser. Fico ali, tentando colocar cada peça em seu respectivo buraco, mas não sabendo diferenciar um círculo de um triângulo e ao invés de mudar a estratégia, sento e choro, pedindo ajuda a um entendido da coisa.
Me pergunto se nada nunca muda, se é isso que querem dizer sobre ciclos, que sempre tudo se repete, apenas em níveis mais difíceis com os jogos de celular que nos distraem.
Talvez se tivessem nos avisado seria mais fácil, pois me parece que não temos muita escolha ou talvez um tutorial, (por quê não?) em que mais experientes nos dizem como mataram o chefão e seguirão em frente