SIMPLIFICAR

A curiosidade e a motivação nos estimula a observar as coisas óbvias que a maioria das pessoas não notam, buscando descobrir o que causa uma coisa a transformar outra, suas características comuns e a relação das coisas e eventos entre si para compreendermos a universalidade do que nos rodeia e o que motiva o funcionamento de tudo e descobrirmos quem somos, onde estamos e como é a natureza.

Nossa busca inicial nos leva a analisar mais profundamente e discernir o que está por trás das histórias cheias de enredo que nos contaram e, a singularidade da verdade.

O mundo é imenso e misterioso quando o olhamos com austeridade, pois não prestamos atenção aos processos ou atentamos à rotina repetitiva de sua dinâmica, desde o nascer do sol ao crepúsculo, prestando atenção aos detalhes simples que evoluem para algo maior que representa o espaço entre regras fundamentais e os fenômenos mais complexos, que se originam de uma ação de ordem natural. É apenas uma maneira de ver as coisas de outro ponto de vista eliminando as complicações aparentes, e a atenção para as coisas óbvias e ordinárias, que representam a própria face da realidade, mas, por sua permanente visibilidade, ninguém as nota.

O vício retardante da maioria das pessoas é não observar o que lhes rodeia, a preguiça de iniciar um pensamento inquisitivo que as levem num percurso ascendente de estágios de descobertas sequenciais a uma razão explicativa, e em lugar disso, escolher a lassidão de colher a história pronta resultante do esforço do outro.

Um obstáculo para o raciocínio comum, é, que não compreendemos quantitativamente, pois não usamos nossa inteligência de maneira multifocal, apesar de nossa exposição a diferentes experiências durante nossa vida que nos afetam de forma qualitativa e quantitativa, nos façam assimilar incentivos distintos, que expandem nossa percepção.

Portanto, precisamos dar o primeiro passo, que é definir uma meta. Depois organizar um plano para atingir nosso objetivo. Acaso consigamos alcançar nosso alvo, partirmos para analisar os padrões e discernir a integridade lógica do achado. A partir daí, entenderemos, com mais facilidade, o restante, que tudo faz parte de um sistema de interação, relacionando uma ação a outra.

O que antes pensávamos ser complicado, quando nos aproximamos da resposta, que é o espaço onde a criatividade nasce, o problema parece muito mais simples do que era antes e, compreendemos porque o achávamos complicado. É uma questão de perspectiva. Temos a escolha de olhar para uma situação ou coisa, e acharmos que é complicado, difícil e decidir não confrontá-la. Também, podemos nos dar a chance de observar os ângulos do objeto e refletir sobre o que está por trás dos contornos aparentes de obstáculos. Na simplicidade da percepção os detalhes emergem e a solução complicada se desvanece. É uma escolha, e uma oportunidade para a imaginação, a curiosidade e a motivação!

J Starkaiser
Enviado por J Starkaiser em 09/01/2017
Reeditado em 16/01/2017
Código do texto: T5876523
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