O MATERIALISMO E A FÉ
Por quais motivos os descrentes precisam de Deus para construir suas conjecturas?
Vivendo num mundo de desproporcional desigualdade de renda, o homem sente-se diferente de outras pessoas, e individualiza seu tempo, futuro ou destino desconectado dos outros.
O padrão mental que construímos com nossos sentidos é uma representação real das coisas que nos habilitam a nos conduzir e conviver no mundo, criando uma realidade dentro da realidade coletiva.
A teoria da Evolução tem fabricado o preconceito em nossa concepção de nós, das coisas e do universo. Para um segmento do ser moderno, o homem é apenas um efeito da evolução sem a capacidade de entender o fato que não há uma realidade a ser compreendida. Portanto, mesmo se o homem pensasse ultrapassar alguma coisa , seria meramente uma ilusão, supondo que o senso do eu, o livre-arbítrio e até a própria realidade são devaneios auto-refutantes e ilimitados da imaginação. E, de onde veem as provas? Da ciência?
Com escassa esperança, sem a interferência divina, de admitirem quão alienada sua visão de mundo é, a ciência tenta demonstrar nossa deficiência sensorial para assimilar toda a realidade, baseando-se no conceito parcial que a espontaneidade, o fenômeno da bioinformação e a auto-organização é a união do princípio máximo de ação da origem de nossa vida, que há emanações de luz que não vemos, que não percebemos partículas subatômicas que fluem através de nossos corpos cada segundo, ondas de som que não ouvimos, odores que não detectamos e a nossa incapacidade dos sentidos de observar a realidade num nível de maior proporção, que somos, meramente, uma construção de neurônios, e nossa identidade e escolhas são causados pela reação e associação de células nervosas e moléculas agregadas.
É coerente que a descrença proclame o materialismo como a lógica ideal, proclamando o real como ficção, sem questionarmos a condição moralmente significativa do Eu, de ler, aprender, comunicar, crer, ter propósitos dignos de devoção, mérito, sujeição à punição, que motivam nossas ações e vidas, significando que há uma entidade em nós guiando nossos pensamentos, nossos atos e nosso corpo, ser critério de síncrono fictício e real?
É óbvio que componentes da resistência religiosa à teoria da Evolução é fundado no receio da diminuição de influência e autoridade da igreja na sociedade.
Mas, devemos questionar, mantendo o que é bom, pois a concepção do ponto de vista materialista sobre os níveis de realidade que busca explicar, acaba no princípio de que na inexistência do Senhor Yahweh, toda a racionalidade perde consistência.