ATUALIDADES
É um desvio de atenção, tentar entender o situacional brasileiro, apenas por comparações temporais e espaciais abstratas, buscando perspectivas teóricas para construir uma visão concreta e explicar tendências reconhecidas ressurgindo, continuamente, na realidade do país.
É evidente a dessatisfação e a falta de confiança em políticos, ora guiados pela ganância e o cinismo na medula de cada nível de governo, onde muitos teem um preço agregado, de um lugar nos ministérios a uma cadeira no congresso, negligenciando o destino dos serviços básicos do bem-estar e da segurança social, do meio ambiente, e a seriedade em buscar com consciência, praticidade e experiência, contornar a catástrofe financeira.
A economia do país está devastada, tendo sido sabotada dentro da confiança do povo, pela perigosa mistura dos poderes públicos e o poder central da elite financeira privada, deixando o povo destituído e descrente na representatividade democrática corrompida pelo dinheiro, causando um impacto detrimental e arrasador em nosso sistema financeiro, acarretando graves consequências para o a indústria, o comércio, a saúde, a segurança, a educação e, abalando nosso sistema judicial cuja integridade, independência e jogo justo soma mais por se tratar da preservação da confiança em nossa sociedade, deixando entrever, uma quase comparável, vulnerabilidade à atração do poder corporativo como os domínios executivo e legislativo são.
Porque, diferentemente dos outros poderes, os juízes e promotores são nomeados, invés de serem eleitos, baseado num critério de mérito e qualificação?