FÉ E LUCIDEZ
Na omnipresente morbidez derivada da instabilidade mental, contínua habitando nas dúvidas da constante busca da percepção suplantar o conceito, o homem habita no limbo da existência na esperança de encontrar uma finalidade.
Procurando uma ilusão suportável, invés da verdade, escolhem uma verdade aproximada, com sentido lógico, factual e ético, em lugar de compreender nossa impotente condição humana na neblina da incerteza e acolher a humildade como o caminho na busca e revelação da verdade.
Devido ao ancestral planejamento religioso, muitos cristãos esforçam-se para manterem-se na crença da conformidade sagrada das Escrituras serem derivadas diretamente de Yahweh, sem fabricação, manipulações de conveniência, distorções históricas e falsidades ideológicas orquestradas pelo homem ao longo da história, principalmente após a queda do império romano, que adotou o cristianismo como religião oficial, criando o catolicismo e, fez suas adaptações para atrair os bárbaros. Individualmente, Martin Lutero, removeu sete livros da Bíblia, em seu desespero para ocultar apreciações sobre a reencarnação e o espiritismo nela contidas com uma transparência meridiana. Em sua sabedoria e testemunho, Yaohushua , disse que, para nossa evolução, devemos nascer de novo da água e do espírito. E, para reencarnar, precisamos nascer de novo da carne, através de novos pais terrenos.
Apesar do desenrolar dos episódios conterem nuances sutis e complicadas no decorrer da narrativa histórica, nos arraigamos nos fundamentos repassados por nossos ancestrais como náufragos agarrados a tábua da salvação.
Embora um segmento de remanescentes relute no debate interior que, aparentemente, em Gênesis, antigos semitas pagãos e alegóricos, numa forma imaginativa de transferir a verdade, idearam a Criação, que, para o mais angustiante dos conflitos mentais do ser pensante, é de extrema dificuldade de assimilar com razoabilidade, quando a razão humana direciona a mente noutra direção.
Na busca da fuga de conveniência de paradoxo tão profundo, enigmático e incompreensível, a mente esquiva-se do confronto da crua escolha que regimenta todo o conceito existencial do indivíduo, conciliando os pontos de vista das origens da vida num hibridismo emblemático que elege a Criação seguida pela Evolução adaptativa que não passa de um conto de fadas, que é tão falso quanto sua propriedade fundamental, pois, apesar da maioria dos cientistas e a fé cega de milhões de pessoas no mundo acreditarem na teoria da evolução, com esse tipo de anti-intelectualismo sendo ensinado nas escolas, simplesmente não é verdade, pois até a atualidade nunca foi encontrado fósseis de transição que mostram o desenvolvimento de uma espécie em outra espécie, nem qualquer outra forma transitória de seres em estágios intermediários entre transições importantes na conformação orgânica que prove tal teoria.
A força do tempo vai polindo a história, e é imperativo aprendermos a pensar por nós mesmos e nos adaptar a verdade sem individualizá-la, cientes que nada se esconde da alma. Carecemos livrar o Senhor nosso Deus, das religiões, que nos ensinam a nos contentarmos em não entender o mundo.
Longa e árduo é a dedicação instrumental do estudo laborioso e contínuo que nos encaminha de uma doutrina histórica para uma fé viva, que é o Yaohushua.