Delirios
As vezes me pergunto o por que de tudo isso
As vezes me vejo como alguém sem domínio nem honra
As vezes me torno como os que desprezo
O que pode ser pior?
O que pode ser mais dolorido?
Quanto posso suportar?
As vezes penso que é tudo normal
As vezes penso não haver um mal
As vezes acredito haver um bem maior
A dor pode ser apenas um momento nas sombras do desconhecido
Poderia ser apenas o que me desagrada
Na verdade não compreendo
Não sei se são só delírios
As vezes é tudo muito confuso
Um contratempo em tempos
Apenas me concentro na relevância de tudo
As vezes se eu ignorar tudo...
O que acontecerá?
Vozes que ecoam todos os mais puros e finitos momentos de prazer
Como aquele som vindo dos céus anunciar a vinda do novo dia
Como um sorriso no meio a angustia
O abraço Divino da esperança trás forças
Ai me vejo diante de um único dia
E a duvida do que farei nesse dia
As vezes me pergunto a razão de tantas questões
As vezes me vejo como alguém que não entende se esta causando o próprio mal
As vezes me torno como uma pessoa comum e deixo rolar...