O MELHOR ESCRAVO É AQUELE QUE NÃO SABE SUA CONDIÇÃO

Quando somos crianças acreditamos nos mais velhos, no ensino escolar e na doutrinação religiosa, aceitando a cerimônia de nossa vida diária.

Muitas vezes, somos constituídos na educação e regras mal formadas, arcaicas, transmitidas por nossos pais, distorcidas pelos institutos de sua época, dando continuação a falta de visão deles no curso de nossa vida.

O ensino escolar deficiente, ditado pela agenda do governo, para destinar jovens à subserviência, à obediência e a passividade.

Submetidos à religião organizada, um instrumento gerador de ignorância, poder e controle, sob o qual a verdade, a honestidade e a moral nunca veem a luz no fim do túnel, que não mede esforços para fazer-nos crer. E o que faz a religião, para produzir tantos descrentes?

Crescemos para confrontar a generalização da violência, a desmoralização política, a diminuição da qualidade de vida, adicionado à má nutrição e ao descuido com a saúde, a ausência de autoestima do cidadão impelido-o a comprar o que não precisa para suprimir o auto-desgosto, condicionando-o a buscar ajuda de psicólogos que prognosticam o negativismo e se intitulam curadores, a sujeição à indústria farmacêutica usando o indivíduo como cobaia, e à cultura do politicamente correto, onde é proibitivo falar moralmente, livremente e honestamente, sob o risco de sermos interpretados como racista, sexista, homofóbico e outras imputações, sob pena de processo legal, aprisionamento, perda de emprego e dessocialização.

As gerações anteriores, por não saberem que os escravos mais proveitosos, são aqueles que não teem consciência do que são, venderam suas almas para o futuro que ora vivemos reencarnando-os, aqui e agora, para o proveito dos descendentes dos algozes de sua época.

Forçados a participar de um sistema corrupto liderado por sociopatas gananciosos que não se importam com o bem-estar físico e financeiro do cidadão ou com a integridade do planeta, estamos nos tornando meramente em servidores dos interesses dos excessivamente endinheirados e das grandes empresas, num país, que gradualmente se transforma numa corporação, vivendo uma mentira.

Numa nação culturalmente, socialmente e economicamente desequilibrada, ainda se cogita em promulgar a pena de morte, que resultaria na atribuição de penas capitais direcionadas para as classes minoritárias que seriam bodes expiatórios da sociedade.

O que somos resulta das ações e realizações dos que nos precederam. E tomados deste conhecimento, devemos nos unir em consciência e ação, fazendo o nosso melhor, individualmente e coletivamente, para trazer alívio para as dores de hoje.

J Starkaiser
Enviado por J Starkaiser em 01/11/2016
Reeditado em 10/05/2017
Código do texto: T5809986
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