APRENDENDO VIVENDO
Nossa fala sempre inicia-se com uma questão por trás de um pressuposto com uma resposta pensada.
No início de nossa vida não realizamos que nossos pensamentos e sentimentos sejam parte da humanidade e do mundo, e nos imaginamos únicos e desligados do todo,. s
Seria de grande auxílio em nossa trajetória na Terra, se tivéssemos respostas em mente para os muitos desafios em nossa vida, em nosso desenvolvimento interior cheio de paradoxos, um deles, a inescapável realização da ligação entre a vida e a morte, que faz parte de um desdobramento contínuo, aliviados no fato, que, se estamos vivos, obviamente, a morte está ausente.
Uma das primeiras realizações que temos sobre nossa liberdade interior, é que não precisamos de esforço para ser livre, entender nossas necessidades e poder criativo. E essa noção é de suma importância quando precisamos enfrentar decisões difíceis na vida, como abrir mão de alguém que amamos profundamente a quem somos impotentemente ligados, uma das atitudes mais generosas e corajosas do ser pensante.
Viver é um aprendizado e, às vezes, pegamos um caminho errado para chegar ao lugar certo. E no decorrer do tempo, outras provocações e contendas a vida nos exibe, e nem sempre temos os meios ou respostas prontas para solucionar essas situações, e o sofrimento que suportamos parece algo maior que a gente.
Em meio ao desnorteio do sofrimento, precisamos enxergar que essa nova situação não é o fim de tudo, mas uma escala no caminho, uma nova situação, um recomeço com uma cara nova, onde há muitas possibilidades. E o único mistério que realmente precisa ser descoberto está nós.