O SENTIDO NA REALIDADE

O que nos é mais íntimo e sublime, nossa única e verdadeira propriedade, é o nosso pensamento, onde o tempo tem lugar especial, habitado pela sabedoria, o amor, a alegria, a tristeza e outros sentimentos, que só pode ser conhecido pelos outros se o revelarmos.

Nossa consciência de nós, dos outros e do mundo, é exclusiva, sentida, real e representa nossa realidade interna. O que percebemos, experimentamos e compartimos com os outros, torna-se em nossa experiência compartilhada, a realidade universal das consciências individuais pertencentes ao tempo e ao momento vivido por todos, pois algo que você pensa sozinho é apenas seu, o que você pensa em conjunto é a realidade coletiva!

Devemos nos nortear, mantendo a mente aberta para o encanto de ser e viver, não fechada pelas especulações e crenças dos homens, e ter a cautela de não confundir os limites de nossa visão com os limites do mundo, pois as pessoas, as coisas ordinárias que nos cercam, e até ideias fundamentais em nossa vida, são sujeitas a mudanças, confiando na voz do íntimo, em nossa alma que está além da nossa consciência, da nossa visão e da nossa escuta, e nos fala através do sentido singelo da intuição.

Precisamos determinar o limite entre realidade e ilusão em nossa vida para não cair no ardil de pensar nossa própria existência, e sentir nossas experiências como se fossem, meramente, uma simulação da realidade externa, que dizem ser uma ilusão, controlando o que vemos, ouvimos e sentimos. A Vida é real, e nossa existência individual é parte da realidade maior de todos nós!

Demais, estarmos cientes e atentos, àquele peçonhento sinistro que origina prodígios e esses conceitos responsáveis pela confusão, falta de fé e desafeto no mundo, mas não tem o poder de ler nossa mente e apossar-se da nossa alma, sem nosso consenso.

J Starkaiser
Enviado por J Starkaiser em 26/10/2016
Reeditado em 22/12/2016
Código do texto: T5804210
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.