Tristeza
Tristeza.
Do amigo aperto a mão,
Comigo come meu pão.
Com uma mão me abraça
Com a outra me estilhaça.
Amigo sorri pra mim
Só pra depois dar-me o fim.
Vejo um sorriso em você
Só pra depois me morder.
Àquele por quem me trai
A este também distrai.
O teu veneno fatal
Há de lhe causar o mal.
Ninguém pode imaginar
Se com o amigo deitar
Pensado em se proteger
És o primeiro a trazer
Tristeza pra minha cama
Meu sangue virado lama
Sem mesmo eu perceber
Que os meus estão a querer
E também a enfiar
A faca pra me matar.
Quando do sono acordado
E viro pra todo lado
Vejo que já estou só
Nos laços cheio de nó.
Aqueles que confiei
A nenhum deles achei
Para comigo chorar.
Estavam a se alegrar
De mim stavam a zombar
Porque pude acreditar.
Nessa amizade pura
Pois me transmitia ternura
Na presença era fiel
Mas, na ausência um fel.
Inocente era eu
Que nunca obedeceu
A voz dessa consciência
Que me pedia clemencia
Na hora de confiar
Cegamente sem olhar.
Hoje o preço pagando
Pelo meu grande engano
Não quisera acreditar
Em tal poeira do ar.
Carlos Jaime 08/10/2016
Tristeza.
Do amigo aperto a mão,
Comigo come meu pão.
Com uma mão me abraça
Com a outra me estilhaça.
Amigo sorri pra mim
Só pra depois dar-me o fim.
Vejo um sorriso em você
Só pra depois me morder.
Àquele por quem me trai
A este também distrai.
O teu veneno fatal
Há de lhe causar o mal.
Ninguém pode imaginar
Se com o amigo deitar
Pensado em se proteger
És o primeiro a trazer
Tristeza pra minha cama
Meu sangue virado lama
Sem mesmo eu perceber
Que os meus estão a querer
E também a enfiar
A faca pra me matar.
Quando do sono acordado
E viro pra todo lado
Vejo que já estou só
Nos laços cheio de nó.
Aqueles que confiei
A nenhum deles achei
Para comigo chorar.
Estavam a se alegrar
De mim stavam a zombar
Porque pude acreditar.
Nessa amizade pura
Pois me transmitia ternura
Na presença era fiel
Mas, na ausência um fel.
Inocente era eu
Que nunca obedeceu
A voz dessa consciência
Que me pedia clemencia
Na hora de confiar
Cegamente sem olhar.
Hoje o preço pagando
Pelo meu grande engano
Não quisera acreditar
Em tal poeira do ar.
Carlos Jaime 08/10/2016