Domingos Montagner deu vida a um personagem supercativante.
 
Santo dos Anjos soube seduzir com seu doce perfil, tão firme e sincero, revelando bastante simplicidade nas nobres ações.
Fortaleza da família, entusiasmo para os amigos e esperança do povo, as injustiças que os poderosos pretendiam perpetuar o grande herói almejou demais combater.
 
Respeito, liderança, maravilhoso carisma derramou e assim alcançou também o telespectador, fã incondicional o qual entusiasmado tanto aplaudiu o querido guerreiro.
 
Essa ligação que superou as telas foi esquecida no instante da profunda dor. As pessoas, emocionadas e comovidas, não puderam adentrar o local do velório nem acompanhar o caixão rumo ao destino final.
Os repórteres arriscaram justificar dizendo que era preciso entender a opção da família por realizar algo mais íntimo e reservado.
 
Não entendo e reprovo rigorosamente.
Lastimo essas decisões arrogantes que não são inéditas.
 
Alguns que partem, parecendo tentar desafiar a implacável visita da morte, escolhem a presunçosa cremação, cerimônia estúpida que nada acrescenta à triste despedida.
Quem fica, ignorando o intenso amor o qual não pertence somente aos familiares e amigos, costuma impedir as manifestações afetuosas.
 
* Digno Domingos Montagner nenhuma crítica merece.
Imitando a arte, ele espalhou simpatia, sempre buscando a companhia dos humildes e desconhecidos, jamais permitindo a preciosa amizade ganhar distância.
 
O brilhante ator, que o sentimento popular guardará no peito, está bem acima da mesquinhez a qual trouxeram à tona nesse amargo episódio.
 
* Pobres mortais adotando a atitude pequena, jamais terão o carinho e a ternura que apenas os Santos do Anjos, almas elevadas, conseguem suscitar.
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 18/09/2016
Reeditado em 18/09/2016
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