A CIÊNCIA E O AMOR
Desde tempos imemoriais, a filosofia e a ciência, atualmente aliadas aos campos das ciências humanas e naturais, à arte e literatura, compõem um significativo domínio de inquérito sobre a natureza humana e o significado de ser humano, questionando as qualidades e particularidades distintivas de pensar, sentir e agir do homem, à parte da ação cultural, também, as consequências e pressuposições no princípio ético, na teologia e na condução do ser humano.
A linguagem, a percepção e a emoção formam um conjunto de habilidades que aproximam a comunicação entre os homens.
As divinas atribuições mentais da narrativa e do verso, datam de tempos imemoriais inimagináveis, que transformaram o predicamento histórico e a definição prática da humanidade.
Uma invenção relativamente recente, a escrita, embora sua utilidade seja eficiente na manutenção de registros, é um modo árduo e ineficiente de comunicação cultural, apesar do implemento da impressão. Porém, o consenso cultural acadêmico e popular considera que a soma da realização criativa do homem dependeu pouco da alfabetização, apesar da escrita e a impressão representarem duas das maiores ferramentas da civilização, a literatura oral, sendo o poder inato da expressão, é a propriedade cultural mais relevante na comunicação e no desenvolvimento do homem.
E muitas disciplinas e ofícios foram aprendidos pelo homem em sua busca pelo conhecimento e melhoria de condições de vida. Mas, sua procura sincera por Deus, tornou-se numa cultura acessória. Todo o conhecimento adquirido pelo homem não o tornou grato pelo presente da vida consciente.
Que características nos trouxeram até a atualidade, além da seleção natural, o efeito coletivo das ações e atividades humanas, da competição e crueldade, do egoísmo e o compartilhamento, da discórdia e a harmonia, do sentimento de reciprocação e a benevolência? Foi o Amor!
Nada expressa a vida melhor do que o amor! A Natureza nos concedeu o sentido da escolha, para que o amor, a força que compõe a diversidade e harmoniza a adversidade, crescendo da alma, fosse descoberto e partilhado para conquistar o ódio, enxergar o conhecimento e alcançar a justiça.
Quando a humanidade vai parar de questionar o vazio de respostas e aceitar a possibilidade do idealismo da subjetividade do prenúncio da consciência e aceitar a mais plausível de todas as proposições pressupostas, a simplicidade da essência da verdade, que é a Vida na vida, o Amor, a única lei na vida, que aviva a quem ama, o Ser dos seres?