SOZINHO PELO MUNDO AFORA
Como é triste perder alguém por motivos banais,
A lembrança das cantorias, que assim se desfaz,
Coerências se foram e sobraram as pirraças,
Agora tem e não tem ninguém para se abraçar,
Curtir o apreço das noites nesse belo cantar,
Sentir que está no momento jogado às traças.
O destino caminha sozinho pelo mundo afora,
Amar a natureza e sentir os amores de outrora.
Saltar os atropelos e correr nas sendas das praças.
Viver como eremita numa cidade arvorada.
Ser poeta e admirar a vida sortida e amada,
Sem corromper o sentimento por meras trapaças.
Saber é sentir que os fluidos vem do universo,
A paixão, o anseio e o desejo a transformar em verso,
Buscando a alegria e comemorar com premio e taça...