Há tempos não vejo as margaridas...
O desvio do vento entre os concretos uiva na janela e toca minha face gélida.
Nos corredores jalecos brancos parecem fantasmas, portadores do inevitável.
A água salobra goteja na venosa a fim de matar a sede de vida.
O relógio na parede é uma incôgnita e o tempo passa devagar...
Vidas das vidas eternas que venham me poupar!
O silêncio cogita algo ao além e num piscar de olhos tudo pode acontecer.
Há tempos não vejo as borboletas.
O desvio do vento entre os concretos uiva na janela e toca minha face gélida.
Nos corredores jalecos brancos parecem fantasmas, portadores do inevitável.
A água salobra goteja na venosa a fim de matar a sede de vida.
O relógio na parede é uma incôgnita e o tempo passa devagar...
Vidas das vidas eternas que venham me poupar!
O silêncio cogita algo ao além e num piscar de olhos tudo pode acontecer.
Há tempos não vejo as borboletas.