Doce Bailarina
Bailarina doce bailarina
Que aos olhos do mundo tu és graciosa...
Jamais imaginas o povo, que a dor dos seus pés transcende a loucura de muitos...
Ó bailarina doce bailarina...
Que ao dançares com graça, com tua vaganova, és tão reluzente em teu explendor...
Que causa inveja a Cotovia que acompanha seu suave Adagio de amor...
Lança-te em Jeté Grand com o suspiro da alma ao infinito...
Em busca da paixão que lhe consome...
Ó amor, És tu amor que eu desejo...
Repouso-me em Tendu por toda a vida a espera de ti...
Mas meu corpo anseia em desenhar tua face que nunca toquei...
Ó Rond de Jambe não falhes agora, pois és tu que com meu doce Adagio...
Escreverei minha história...Chasse...Chasse...Balloné...Chasse...
Ó bailarina doce bailarina...
Deus que viste a tua obra anseia para que teu amado tenha os meus olhos...
E veja que como eu vejo, a suavidade que ao deslizares em Rodopios e Ballonés...
Formaste um soneto de amor...no papiro do teu coração...
Ó bailarina doce bailarina...
Quem dera teu amor, sabes-te que teus pés são as penas de tinta que escreves em teu peito...
Óóó amor , Óóó amor...
Somente és tu a minha vida...
Somente és tu a minha cura...
Somente és tu bailarina...
Que acalma a minha dor...
Selando meus lábios com teu beijo.
Atenciosamente...
Robson P. Coutinho