REFLEXÃO

À luz de recentes descobertas científicas, as religiões lutam para manter sua crença nos dogmas e conceitos, criados pelos homens através dos tempos, para a conveniência ideológica.

Seriam fatos ou fetichismo os conceitos do Criacionismo, do Inferno, o Desígnio Inteligente, a Arca de Noé, a Doutrina de Expiação, o Povo Escolhido, a Ira de Yahweh, a Encarnação e o Nascimento Virginal, compostos na presunção teológica?

Mas, quem, entre os homens, mesmo aquele munido do saber filosófico, teológico, empírico e científico, tem o conhecimento e a autoridade de questionar, com absoluta clareza e certidão, os conceitos teológicos, sem a crença da causa dos fenômenos?

A capacidade e necessidade inerente do homem adquirir conhecimentos necessários à sua sobrevivência ao longo de sua existência, em sua evolução humana, através do convívio, percepção, imaginação e memória, o equipam para conviver, criar e crer passivamente, ou, questionar a validade da história.

É o conhecimento que faz o ser humano diferente de outros seres, e o adestra na submissão da natureza.

É preciso rever os conceitos e revestir a história, a religião e a cultura, distinguindo as falsas ideias que ao longo dos séculos tornaram-se em fé, para libertar a alma do homem em direção à verdadeira religião, evitando que este não perca de vista o fato de que a relação entre ele, um ser humano, e Yahweh, o Criador divino, é uma experiência de vida.

J Starkaiser
Enviado por J Starkaiser em 28/07/2016
Reeditado em 25/10/2016
Código do texto: T5711498
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