REFLEXÃO
À luz de recentes descobertas científicas, as religiões lutam para manter sua crença nos dogmas e conceitos, criados pelos homens através dos tempos, para a conveniência ideológica.
Seriam fatos ou fetichismo os conceitos do Criacionismo, do Inferno, o Desígnio Inteligente, a Arca de Noé, a Doutrina de Expiação, o Povo Escolhido, a Ira de Yahweh, a Encarnação e o Nascimento Virginal, compostos na presunção teológica?
Mas, quem, entre os homens, mesmo aquele munido do saber filosófico, teológico, empírico e científico, tem o conhecimento e a autoridade de questionar, com absoluta clareza e certidão, os conceitos teológicos, sem a crença da causa dos fenômenos?
A capacidade e necessidade inerente do homem adquirir conhecimentos necessários à sua sobrevivência ao longo de sua existência, em sua evolução humana, através do convívio, percepção, imaginação e memória, o equipam para conviver, criar e crer passivamente, ou, questionar a validade da história.
É o conhecimento que faz o ser humano diferente de outros seres, e o adestra na submissão da natureza.
É preciso rever os conceitos e revestir a história, a religião e a cultura, distinguindo as falsas ideias que ao longo dos séculos tornaram-se em fé, para libertar a alma do homem em direção à verdadeira religião, evitando que este não perca de vista o fato de que a relação entre ele, um ser humano, e Yahweh, o Criador divino, é uma experiência de vida.